Um
travesti contactou os familiares na cidade de Cuitegi, a 88 km de João
Pessoa, pedindo socorro, conforme revelou o promotor de Justiça, Marinho
Mendes.
A
embaixada brasileira está investigando o tráfico ilegal de pessoas
levadas da Paraíba para a Itália destinadas ao trabalho de prostituição.
Um travesti contactou os familiares na cidade de Cuitegi (na região do
Brejo paraibano, a 88 km de João Pessoa), pedindo socorro, conforme
revelou o promotor de Justiça, Marinho Mendes.
O promotor
comentou que há cinco anos o travesti, que hoje tem 21 anos, está
morando na cidade italiana de Perúgia e vive perambulando pelas ruas,
sendo espancado e trabalhando em regime de escravidão. A embaixada já
fez rondas pela cidade, mas não o encontrou.
De acordo com
Marinho Mendes, para entrar na Europa ilegalmente, o paraibano teve
todos os documentos pessoais falsificados. “Os documentos deles ficaram
na casa dele em Cuitegí, por isso, que digo que houve falsificação. O
rapaz era de menor na época”.
O promotor revelou que a embaixada
solicitou mais informações sobre a estadia do paraibano para iniciar a
extradição. “Recebi email da embaixada requerendo informações e
repassei. Vamos esperar o andar as investigações para extraditá-lo. Aos
poucos estamos combatendo o tráfico internacional de pessoas. Araçagi,
Cuité e Mulungu são os principais alvo”.
Marinho Mendes disse
que foi procurado pela família do travesti relatando os problemas dele
na Ítalia. “Há cerca de cinco anos, o rapaz foi para a Europa com
promessa de enriquecer, mas tudo não passa de ilusão. Os chefes da
quadrilha é quem ficam ricos”.
Com portal correio.
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